Muita gente que não gosta de ler foi escolarizada exclusivamente com cartilhas e livros didáticos, sem ter sido convidada a folhear um jornal, a curtir um poema, a procurar uma informação num catálogo ou a relaxar com uma história em quadrinhos.
A escola pode contribuir de muitas maneiras para formar individuos não apenas alfabetizados, mas também letrados. Desde a alfabetização, apresentar uma ampla variedade de textos é favorecer um mergulho no mundo da escrita, com a exploração de mil e uma possibilidades.
A palavra letramento ainda não é muito conhecida, mas começa a fazer parte do vocabulário dos professores. Trata-se de um conceito que tem sido divulgado na literatura pedagógica por pesquisadores como mary Kato, Ângela Kleiman e Magda Soares.
Para Magda Soares (1998, p.39), letramento é o resultado da ação de ensinar e aprender as práticas sociais da leitura e escrita; é também o estado ou condição q adquire um grupo social, ou um indivíduo como consequencia de ter-se apropriado da escrita e de suas práticas sociais.
Para formar cidadãos letrados, não apenas alfabetizados, o repertório e as situações de leitura, tanto das crianças quanto dos jovens e daultos, precisa ser ampliado para conter diversos tipos de textos que circulam intensamente na vida social. Nem todo mundo gosta de romances, há quem prefira revistas ou quadrnhos. Mas todo mundo que passa oito anos na escola fundamental deveria no minimo aprender a escrever uma carta, a ler um contrato ou procurar as informações de que necessita na vida cotidiana, seja em encicliclopédias, dicionários, jornais ou bulas de remédios.
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Letramento: um mergulho na escrita
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